O POMAR



Era um pomar arrumado, alinhado, separado. As árvores enfileiravam-se por categoria, espécie, amadurecimento. Das cores um luxo: cambiantes do arco-íris em tonalidades sumarentas que fazíam crescer a água na boca.
Mas o que os homens tão bem havíam apartado, a natureza brincava e das nuvens invisíveis que baixavam sobre quem o admirava, o pomar mesclava-se de todos os aromas inebriando cabeças até despertar o sorriso das coisas belas da vida.

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